Novembro Azul: homens se cuidaram ainda menos durante a pandemia

Estudos da SBU mostram que homens se cuidam menos – e durante o período em que a pandemia estava no auge, foi ainda pior. Saiba por que você precisa incluir na sua agenda uma rotina de consultas e exames!
Novembro Azul homens se cuidaram ainda menos durante a pandemia

Sumário

Sabe aquele conceito de que mulheres se cuidam mais – e melhor – do que os homens? Pois é, deixou de ser teoria. Estudo recente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) em São Paulo revela que, entre 2019 e 2020 (período que engloba o início e o ápice da pandemia do Covid-19), a realização de exames essenciais para a detecção e o tratamento do câncer de próstata diminuiu. E na pandemia, os homens se cuidaram ainda menos.

A constatação se torna ainda mais relevante no contexto do Novembro Azul, mês que no calendário da saúde alerta sobre a importância dos cuidados adotados no universo masculino. De acordo com a SBU, durante o confinamento do coronavírus houve queda de 21% nas biópsias de próstata e 27% no exame de sangue (PSA), que auxilia os médicos no rastreamento da doença. 

Ou seja, a combinação da pandemia com a falta da procura de ajuda profissional tem deixado essa parcela da população cada mais exposta ao segundo tipo de câncer que mais mata homens no mundo, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), que também estima o surgimento de 65 mil novos casos desta enfermidade em 2021. 

Em fase avançada, o câncer de próstata pode provocar dor óssea, sintomas urinários e até infecção generalizada ou insuficiência renal. Por outro lado, se identificada em fase inicial, a chance de cura sobe a 90%. Portanto, deixe a vergonha de lado: ao completar 45 anos, passe a frequentar um urologista anualmente. Os homens que se cuidaram menos na pandemia precisam cuidar mais de si durante a vida toda.

Não é só a próstata

Embora os cuidados com a próstata sejam fundamentais, é preciso abrir os olhos para outras áreas do corpo. De acordo com pesquisa realizada pelo Grupo Abril e o Instituto Lado a Lado pela Vida, com internautas de todas as regiões do Brasil, quase 40% dos homens até 39 anos, e 20% daqueles com mais de 40, só vão ao médico quando se sentem mal. Não se preocupam, por exemplo, com a realização de exames cardiológicos ou em cuidar do bem-estar mental.

Conscientize-se, então, que antes de precisar tratar alguma enfermidade específica, a mudança de hábitos pode ser uma ótima aliada para a saúde em um âmbito geral. Dentro do possível, torne a prática de exercícios físicos rotina e tenha uma boa alimentação. Adotar esses conceitos ao longo da vida e fazer visitas periódicas ao médico, principalmente a partir dos 50 anos, pode garantir uma vida mais saudável no presente e no futuro.

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