Você sabe o que é o ciclo circadiano? A gente explica – na verdade, você deve conhecê-lo mais pelo nome popular de “relógio biológico”. Pode ser definido como a capacidade do organismo se orientar entre o dia e a noite para realizar funções como dormir, acordar, comer e produzir hormônios durante o período de 24h.
O tal do ciclo circadiano tem, sim, muita ação genética, mas é influenciado também por diversos fatores cotidianos (temperatura, atividade social e, fundamentalmente, luz). Aliás, antes de continuarmos, é válido dizer que o conceito é aplicado para qualquer ser vivo. Ou seja, o ciclo circadiano do sono também vale para animais e plantas.
O ciclo circadiano (e pode chamar de ritmo circadiano que também está tudo certo), então, nos ajuda a entender a importância e como funcionam os nossos hábitos básicos e as funções do nosso corpo. Interfere até mesmo no horário adequado para a realização de alguns exames de sangue, por exemplo. É que os hormônios do corpo sofrem variações ao longo do dia, podendo alterar a interpretação dos resultados. Por isso, existe aquela clássica padronização de que eles sejam realizados pela manhã.
Em outras palavras, ciclo circadiano é o modo como o seu organismo está programado para que você se sinta bem e como ele faz para manter tudo em ordem mesmo quando sendo afetado e moldado por condições externas. Sim, nosso corpo funciona como um reloginho (é daí que vem o conceito de o que é relógio biológico).
Portanto, quando você ouve falar que alguém “funciona melhor de dia” ou “pela manhã fica irreconhecível”, saiba que há uma lógica por trás dessas definições que têm a ver com o organismo da pessoa (a genética é muito determinante nessas condições) e com o estilo de vida que ela leva. Se quiser uma definição mais técnica, conhecemos essas características como cronotipo (perfis de preferência circadiana).
Mas o que fazer quando a rotina se quebra? Como regular o ciclo circadiano?
Se, por motivos profissionais, por viagens (quem já foi ao Japão, por exemplo, sabe o impacto do fuso horário) ou qualquer outra razão social você tiver que fugir por longos períodos do ritmo que está habituado, saiba que ficará propenso a cansaço, indisposição e desatenção. São os efeitos de quando trocamos o dia pela noite, por exemplo.
Se você não se prepara para isso e não está ligado em como regular o relógio biológico, também fica propenso a queda de rendimento e distúrbios metabólicos como diabetes e obesidade. É que dormir poucas horas ou fora do padrão reflete diretamente também no seu apetite e metabolismo e o relógio biológico do corpo humano fica piradinho.
Algumas doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson podem afetar o ciclo circadiano, além do próprio envelhecimento, que interfere na produção de hormônios e prejudica a precisão temporal do relógio biológico.
Para reduzir os impactos negativos do relógio biológico desregulado, é importante reforçar, principalmente, os cuidados com o sono. Aqui vale a regra de manter o número de horas que você estava acostumado a dormir e a criação de um ambiente propício ao relaxamento (escuro e sem ruídos). De resto, tudo é questão de uma boa alimentação, da realização de exercícios físicos e de procurar um médico sempre que necessário.
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