Além de um gesto de amor, o ato de amamentar é fundamental para resguardar a saúde de mãe e filho, já que a amamentação protege ambos de infecções e doenças e reforça o vínculo entre eles.
No texto desta semana, temos o objetivo de reforçar a importância dessa reciprocidade de amor e saúde e ainda esclarecer algumas dúvidas sobre amamentação. Sim, o famoso mitos e verdades sobre a amamentação é fundamental para que você seja praticamente um especialista no assunto. Anota aí.
Todo mundo se beneficia da amamentação
A amamentação ajuda diretamente no desenvolvimento da face do bebê, auxiliando no desenvolvimento da cavidade da boca, que reflete em dentes fortes e na preparação de mastigação e fala.
Mas não é só isso. No contato com o leite materno via amamentação, o bebê recebe os anticorpos da mãe, que ajudam a evitar infecções respiratórias e alergias, além de reduzir os riscos de diabetes e obesidade, mesmo depois da criança deixar de mamar.
O ato de amamentar também traz benefícios diretos à saúde da mulher. Ao amamentar, a mãe tem o sangramento pós-parto diminuído e chances reduzidas de desenvolver anemia, câncer de mama e de ovário, diabetes e infarto. De quebra, ainda é importante para a redução do peso adquirido no parto.
Posição correta para a amamentação
A recomendação é que o bebê fique com a cabeça de frente para o peito da mãe, completamente apoiado e com os braços livres. O bebê só deve ser colocado para sugar quando abrir a boca e, além do mamilo, deve abocanhar o máximo possível da aréola da mama.
MITOS E VERDADES
O bebê precisa de outros alimentos nos primeiros meses de vida?
Não, mito. Por possuir nutrientes e proteínas, o leite materno é o único alimento que o bebê deve receber até os seis meses de idade.
A amamentação deve ocorrer em horários fixos?
Não, mito. Quem manda nessa relação é o bebê. Nos meses iniciais, o bebê deve mamar sempre que quiser. Com o passar do tempo, essa procura pelo leite da mãe tende a ser com intervalos mais regulares.
Amamentar é sustentável?
Sim, verdade. Não bastassem as vantagens ao núcleo familiar, o ato beneficia o planeta também por não agredir o meio ambiente. É que o leite materno não necessita de preparo. Ou seja, não requer água, gás, energia elétrica ou embalagens.
Crianças amamentadas ficam realmente mais protegidas?
Sim, verdade. Pelas razões explicadas no início do texto, a amamentação faz com que a criança adoeça menos. Uma criança protegida reflete em menos internações hospitalares e na diminuição do uso de medicamentos. Esse é um ciclo importante para todo mundo.
O leite materno pode ser fraco?
Não, mito. A produção de leite nos primeiros dias (chamado colostro) é pequena, mas o leite materno é sempre adequado ao desenvolvimento do bebê.
A amamentação não é recomendada em algumas situações?
Sim, verdade. Mães usuárias de drogas ou soropositivas não devem amamentar. Bebidas alcoólicas e cigarros, bem como dieta e uso de medicamentos sem prescrição médica, devem ser evitados.
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Fonte: Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde
