Gripe, sarampo, rubéola, catapora… em tempos de vacina contra Covid-19, a importância da vacinação no Brasil ganha mais evidência para salvar vidas, mas é importante ressaltar que receber a picada no braço (ou no glúteo, de acordo com a idade e a finalidade) ajuda a combater uma infinidade de doenças desde sempre.
Pela definição do dicionário Michaelis, vacina é a “suspensão de microrganismos patogênicos mortos ou atenuados que, introduzida no organismo, determina a formação de anticorpos capazes de torná-lo imune contra o vírus utilizado”. Portanto, os efeitos são positivos e não há o que temer de uma solução utilizada e sempre aprimorada pela ciência. As vacinas são seguras, eficazes e protegem o sistema imunológico contra vírus e bactérias, entre outros. Mais do que se perguntar qual é a melhor vacina, melhor mesmo é se vacinar.
Entre as vantagens da vacinação, adotada como solução desde sempre pelo Ministério da Saúde, estão: autoproteção e redução dos números de casos de doenças infecciosas na sociedade; desafogamento do sistema de saúde com a redução no número de hospitalizações; diminuição no gasto com medicamentos; proteção contra surtos de doenças e inclusive erradicação das doenças.
Um pouco de história no Brasil e no mundo
No dia 14 de maio de 1796, um médico rural britânico de nome Edward Jenner entrou para a história ao inocular em um garoto de 8 anos um líquido retirado da lesão de uma mulher que havia sido infectada pela “varíola bovina”. Nascia ali o conceito de vacina como incentivo para produção de anticorpos, para quem se pergunta como surgiram as vacinas como forma de prevenir doenças.
No caso do Brasil, somos uma verdadeira referência mundial em termos de imunização contra doenças graves. Participamos, por exemplo da Campanha Mundial de Erradicação da Varíola, entre os anos de 1962 e 1971, quando foram registrados os últimos casos da doença no País. A partir daí, surgiria o Programa Nacional de Imunizações (PNI), em 1973. Com ele, várias doenças foram simplesmente eliminadas. Entre 1974 e 2014, o número de mortes de crianças menores de 5 anos de idade despencou 90%.Pode colocar nesta conta, por exemplo, a eliminação da poliomielite, em 1989 (no Dia Nacional do Combate à Poliomielite, em 1980, aliás, alcançamos o feito histórico de conseguir vacinar toda população de risco em um único dia!), da Síndrome da Rubéola Congênita, em 2015, e do tétano neonatal, em 2017.
Mantenha a vacinação em dia
De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBI), a recomendação de vacinas para adultos e idosos deve ser individualizada, de acordo com o histórico pessoal e vacinas recebidas anteriormente.
Algumas são aplicadas rotineiramente para todas as pessoas (como a do sarampo, caxumba e rubéola); outras são recomendadas em situações específicas e algumas podem ser contraindicadas em momentos como a gestação, por exemplo. Existem ainda aquelas vacinas que precisam de dose de reforço a cada período, como do tétano, que deve ser reaplicada a cada 10 anos. Em caso de dúvidas, consulte este site.
Para ter o controle e não perder campanhas (e portanto ficar aí se perguntando “quando vou se vacinado”), é recomendável manter a caderneta de vacinação – ou então carteira de vacinação, como queira chamar – sempre a postos e atualizada. É por ela que os agentes de saúde vão se guiar para garantir o intervalo correto entre as aplicações, desde que você também esteja atento a todos os prazos, os próprios e os dos seus filhos.
No caso de vacinação contra a Covid-19, há a possibilidade de obter digitalmente o Certificado Nacional de Vacinação. Por meio do aplicativo “Conecte SUS Cidadão” você consegue visualizar, salvar e imprimir o seu certificado, o que facilita a comprovação de que você está imunizado e apto a frequentar estabelecimentos de acordo com as restrições sanitárias estaduais.
Vacinação Infantil
As vacinas nos acompanham em diversas etapas da nossa existência, seguindo o calendário de vacinação. Desde bebês recebemos as primeiras doses de imunizantes, e esse ciclo inicial segue cronograma estabelecido até os dez anos (veja o calendário da Sociedade Brasileira de Imunizações).
Crianças de 5 a 11 anos estão autorizadas a tomar vacina contra o coronavírus em todo o Brasil desde o último dia 14/01. Não é necessário autorização por escrito, mas elas precisam estar acompanhadas de um responsável, e ambos precisam apresentar documento de identificação.
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