O nome é em inglês, mas o conceito é mundial. A síndrome de burnout ligada ao trabalho já é categorizada como doença internacional pela Organização Mundial de Saúde (OMS) na nova Classificação Internacional de Doenças (CID-11), que entrará em vigor no início de 2022. Resumindo, agora oficialmente burnout tem CID.
Entender o nome da doença ajuda a entendê-la. Muita gente sem familiaridade com a língua inglesa chama de “bernalt”, “buralt” ou “burkout”. Mas o que é burnout, o significa burnout, afinal de contas?
Em uma tradução básica a partir de “burn out”, seria uma chama apagada. Se você quiser aportuguesar de vez, pode chamar de esgotamento profissional. Portanto, a síndrome de burnout também é conhecida por aqui como síndrome do esgotamento (alguns também chamam de “síndrome de esgotamento”, mas no fundo, faz pouca diferença).
O que você precisa saber é que, se o cansaço por conta de noites mal dormidas e acúmulo de trabalho fugir de controle e interferir diretamente na sua saúde, é hora de procurar ajuda.
Entre as três dimensões que caracterizam o Burnout estão exaustão emocional, despersonalização (uma sensação de desligamento do próprio corpo, de olhar pra si mesmo como alguém de fora) e baixo sentimento de realização. E em qualquer destes estágios, ansiedade, depressão ou síndrome do pânico podem agravar essa condição.
Como saber se está tudo bem? Quais os sintomas do burnout?
A Síndrome do Esgotamento Profissional é antiga, mas caminha a passos largos para atingir uma gama maior de pessoas em tempos modernos, por conta de cobrança exagerada das empresas por produção e resultados e pela tendência do trabalhador em acumular diversos compromissos profissionais para obter uma renda satisfatória.
Aí temos o cenário ideal para o desenvolvimento do esgotamento profissional. A Síndrome de Burnout, porém, não se caracteriza por problemas pontuais. Trata-se de um distúrbio emocional causado por exaustão extrema, esgotamento físico e estresse que começam de maneira corriqueira e vão se agravando.
Negatividade constante, dor de cabeça frequente, perda de apetite, sentimento de fracasso, alteração de batimentos cardíacos e insegurança. Coloque essas alterações comportamentais no liquidificador e você chegará no conceito desta doença.
A prevenção do Burnout ao seu alcance
O cenário ideal para uma melhora natural do quadro antes do agravamento do esgotamento profissional é diminuir o volume de trabalho, dormir ao menos 8 horas por noite, praticar exercícios físicos ou qualquer outra forma de reduzir o estresse, o que ajuda a melhorar gradativamente a qualidade de vida.
Mas é fundamental evitar automedicação e consumo de bebidas alcoólicas, tabaco ou outras drogas para manter a cabeça em dia. Cercar-se de amigos e pessoas positivas também pode ser um bom remédio.
E, claro, estabelecer limites. Entender o que você pode ou não fazer. O que você consegue. Conversar com seus pares, com a liderança da empresa, abrir o jogo. Aprender a dizer NÃO. Estabelecer uma rotina que ajude a dividir bem a vida profissional e a particular, cujos limites acabaram borrados em um período de trabalho remoto prolongado por conta da pandemia.
Qual o tratamento para a síndrome do esgotamento profissional?
Sempre procurar ajuda profissional, antes de qualquer coisa. Se você apresenta alguns desses sintomas de forma prolongada, deve procurar um profissional especialista que faça uma análise clínica. Normalmente, os casos suspeitos são encaminhados para o psiquiatra e o psicólogo, que são preparados para identificar o problema e orientar o tratamento adequado.
Aqui, na Filóo Saúde, oferecemos atendimento para todo mundo, em uma experiência de saúde acessível, fácil e rápida. Se você já é cadastrado, basta acessar este link, procurar o profissional e marcar sua consulta. Caso ainda não seja, você pode se cadastrar gratuitamente e já marcar sua consulta com desconto. Conte com o nosso cuidado sempre.