No início da pandemia, sabíamos que o tempo de recuperação da doença levava cerca de duas a seis semanas, dependendo da gravidade do quadro. No entanto, estamos hoje nos deparando com ondas sucessivas de casos agudos, alguns se apresentam de forma mais grave necessitando de cuidados em terapia intensiva.
Após a infecção pelo novo coronavírus, muitos pacientes têm observado os sintomas da doença depois de recuperados, chamada de Síndrome Pós-covid.
Quais seriam os principais sistemas comprometidos após a doença e como lidar com eles? Acompanhe o texto que a Filóo preparou para você e tire todas as suas dúvidas.
Ela é caracterizada por um conjunto de sintomas que podem persistir por mais de três meses após o diagnóstico e cura da Covid-19. Assim, essa situação, leva à necessidade de tratamentos e reabilitação, temporários ou prolongados.
Por isso, são alterações de saúde, que podem estar associadas ao processo inflamatório que ocorre durante a doença, podendo acometer os sistemas nervoso, cardíaco, pulmonar, muscular e outros.
Embora essa condição seja frequente nos casos que apresentaram a forma grave da infecção pela doença, também pode acontecer naqueles pacientes que tiveram casos leves e moderados.
Os sintomas da Síndrome Pós-Covid-19 podem ser persistentes, chegando a durar vários meses.
Dessa forma, o quadro pode ser bastante incapacitante, o paciente pode ter sua rotina prejudicada, impactando as atividades diárias.
Os sintomas mais comuns da síndrome são:
Por isso, é importante fazer acompanhamento com um profissional da saúde. Encontre o mais perto de você em nosso aplicativo Filóo Saúde.
Ela é o resultado de uma tempestade inflamatória no organismo da pessoa durante a infecção. Geralmente, o problema pode acontecer por conta das citosinas, que se acumulam no sistema nervoso central do paciente, ou demais órgãos. Portanto, pode levar ao estado inflamatório crônico e formação de microtrombos.
A Síndrome consiste em várias alterações de saúde diferentes que podem surgir após a cura da doença.
É comum encontrar nesses pacientes a persistência da falta de ar, que é característico da doença. Ela pode ou não vir acompanhada da redução das capacidades pulmonares e de difusão, bem como apresentação semelhante à doença pulmonar restritiva.
Os sintomas mais relatados são dispneia e dor torácica. O aumento persistente da demanda metabólica desses pacientes e a presença de cicatrizes no miocárdio, são fatores que predispõem a arritmias.
As sequelas mais comuns relacionadas são: fadiga excessiva, cefaléia, disfunção cognitiva e problemas de memória. Os pacientes podem desenvolver também transtorno de ansiedade e/ou depressão.
O acompanhamento neuropsiquiátrico é vital no seguimento dos pacientes após a alta.
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É comum o relato da perda de cabelo de forma significante após a alta. Outras alterações cutâneas como a presença de reações urticariformes também são encontradas
Nas crianças, o problema ganha o nome de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica e, apesar de rara, pode ser grave.
Por isso, fique atento aos sintomas como:
Infelizmente, ainda não existe uma prevenção para a Síndrome ou um tratamento definido, mas é importante ir atrás de um especialista da área dos sintomas que está sentindo.
Isso é essencial para que ele possa, junto com uma abordagem multidisciplinar de fisioterapia, nutrição, psicologia, tratar esse paciente da maneira mais adequada.
Apesar da Síndrome Pós-covid-19 não acontecer em todos os casos, pode acontecer em qualquer caso, por isso, é preciso ficar de olho nos sintomas e tratar o quanto antes.
Espero que o texto tenha ajudado a entender o que é a Síndrome Pós-Covid e todas as complicações decorrentes dela. Para mais conteúdos relevantes, nos acompanhe nas redes sociais
Na dúvida, procure um profissional de saúde. E se precisar, lembre-se: conte com a gente. Cartão Filóo Saúde.
