O intestino é mesmo o nosso segundo cérebro? Entenda!

Ao final desse texto, a sua percepção sobre este primeiro órgão será outra. Pode apostar
O intestino é mesmo o nosso segundo cérebro Entenda-

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Sim, o título desta matéria causa estranheza em um primeiro momento. Pode até parecer loucura, mas no intestino está a maior concentração de células neurais fora do sistema nervoso central. São 500 milhões de neurônios (as mesmas células encontradas no cérebro) nesse órgão muitas vezes subestimado pelas pessoas. Afinal, só lembramos dele quando algo não vai bem, não é mesmo? Quando rola uma constipação intestinal ou então aquela incômoda obstrução intestinal.

O intestino é um órgão que se assemelha a um tubo e tem de 7 a 9 metros de comprimento, estendendo-se do fim do estômago ao ânus. Ele tem várias funções autônomas para trabalhar no processo digestivo e responde a si próprio por várias vias (daí o rótulo de segundo cérebro). Ele trabalha sozinho desde a ativação dos músculos que fazem a contração e o relaxamento para a passagem dos alimentos até a absorção de nutrientes e eliminação de resíduos.

Não bastasse tudo isso, o intestino também concentra o maior número de células do sistema imune, como os macrófagos, capazes de ingerir e destruir bactérias e células danificadas. Por este motivo, o órgão atua como uma ponte para o neurônio perceber o sinal de perigo que não seria notado por um sistema sensorial clássico (visão, tato e audição). Essa função existe para perceber alterações problemáticas que estão acontecendo dentro do intestino, como uma infecção intestinal.

Todo esse circuito é feito de forma isolada do comando cerebral. Ou seja, em uma percepção mais simplista, a cabeça pensa de um lado e o intestino funcionando comanda quase tudo quando o assunto é digestão.

Há independência nas ações, mas também interligação com o cérebro, que inclusive pode ser notada na prática. Normalmente, as complicações no intestino (que deixam a gente pensando “o que é bom para soltar o intestino”, pesquisar no Google) revertem em comportamento de estresse e mau-humor que, embora não comprovada cientificamente, já é uma relação aceita entre especialistas.

Esses especialistas, aliás, seguem em busca de se aprofundar na relação de como intestino e cérebro interagem e como intestino age por conta própria. Enquanto isso, trate-o com cuidado e carinho. Você só tem a ganhar.

Quais são as subdivisões do intestino?

Lembrando que o intestino delgado vai do estômago ao intestino grosso e é fundamental pelo processo de absorção de nutrientes. É formado por duodeno (localizado após o estômago, responsável pela maior parte da digestão), jejuno (parte central) e íleo (próximo ao intestino grosso).

O intestino grosso é o lugar em que as fezes se formam. Constitui a parte final do tubo digestivo e é dividido em três partes: ceco (faz a conexão com o intestino delgado), cólon (atravessa todo o abdome) e reto (por onde é iniciada a defecação). É rico em flora bacteriana e zela pela absorção de água que determina o bolo fecal.

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 *Com informações do Canal USP, que entrevistou a bioquímica Llana Gabanyi e o veterinário Frederico Costa-Pinto sobre o assunto.

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