Seja pelas muito bem-vindas campanhas no mês de outubro (Outubro Rosa) ou por conhecer pessoas que passam ou passaram pela doença, você com certeza sabe da importância de se atentar ao câncer de mama e aos riscos que a enfermidade causa à saúde, principalmente a da mulher (sim, é raro, mas em 1% dos casos homens podem ter a doença).
Isto posto, é importante reforçar que a mamografia é o seu principal aliado para o diagnóstico precoce, que é o que vai possibilitar que o câncer seja tratado em fase inicial e potencializar a cura ou o melhor tratamento. E para alertar para a importância, o dia 5 de fevereiro é a data nacional escolhida para lembrar a todas e todos do exame.
Vale lembrar que o exame de mamografia e o exame clínico das mamas identificam alterações suspeitas, mas a confirmação de câncer só é feita em laboratório, pelo chamado exame histopatológico, que analisa uma pequena parte retirada da lesão (biópsia).
O que é a doença?
O câncer de mama se dá pela multiplicação de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos (alguns se desenvolvem rapidamente e outros não). A maioria tem boa resposta ao tratamento, desde que diagnosticada e tratada no início.
Os sinais ou sintomas do câncer de mama podem variar, indo de aparecimento de um nódulo ou massa, inchaço de toda ou parte de uma mama, vermelhidão ou inchaço na pele, secreção com sangue…
O risco de desenvolver a doença aumenta a partir dos 50 anos, mas é recomendável, independentemente da idade, que a mulher apalpe e sinta suas mamas rotineiramente para reconhecer suas variações naturais e identificar as alterações suspeitas.
O que é mamografia?
Por definição, a mamografia é a radiografia das mamas. E como é feita a mamografia? Por um equipamento de raio X chamado mamógrafo. Quando realizada rotineiramente (rastreamento), ela pode identificar o câncer antes do aparecimento de sintomas.
A respeito da idade para a mamografia, o Ministério da Saúde recomenda este exame em mulheres com idade entre 50 e 69 anos, uma vez a cada dois anos. Isto porque os benefícios da mamografia de rotina devem ser maiores que os riscos – como um resultado falso-positivo ou falso-negativo ou diagnóstico e tratamento de um câncer que não evoluiria, o que é chamado de sobrediagnóstico e sobretratamento. Os riscos são maiores abaixo dos 50 anos e acima dos 70.
Alguns dados importantes
Se você é daquelas pessoas que precisam de números para se impressionar, vamos a eles:
O câncer de mama é o que mais acomete mulheres em todo o mundo.
De acordo com cartilha do Instituto Nacional de Câncer (INCA) sobre o assunto, em 2019 houve mais de 18 mil mortes no Brasil, sendo que em 2021 a estimativa de novos casos foi de 66.280.
Ainda falando do nosso país, a região Norte é a única em que o câncer de mama não é a principal causa dos óbitos, perdendo apenas para o de colo de útero.
Os maiores percentuais na mortalidade proporcional em 2019 foram os do Sudeste (16,9%) e Centro-Oeste (16,5%), seguidos pelo Nordeste (15,6%) e Sul (15,4%).
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