O dado mostra a importância das ações que buscam informar sintomas, perigos e formas de prevenção contra o problema clínico.
A AIDS é provocada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), que ataca o sistema imunológico, deixando o indivíduo mais vulnerável para o aparecimento de outras doenças oportunistas.
Muitas pessoas infectadas por esses organismos podem viver anos sem desenvolver a AIDS. No entanto, ainda assim, esse grupo pode transmitir o vírus para outras pessoas.
Outro sinal de alerta está relacionado ao número de casos, o Brasil teve alta de 21% de infecções causadas por HIV em um período de 8 anos. Dessa forma, a campanha de conscientização de combate à AIDS se torna ainda mais necessária.
O Ministério da Saúde criou o Dezembro Vermelho em apoio ao Dia Internacional de Combate à AIDS, celebrada mundialmente no primeiro dia do mês doze.
Assim como em outras campanhas, como Setembro Amarelo, Outubro Rosa e Novembro Azul, o Dezembro Vermelho tem o objetivo de levar conhecimento para a população e, assim, prevenir o problema clínico.
Além disso, as ações buscam frear estigmas e preconceitos que ainda rodeiam a doença e pessoas que possuem a AIDS. Por isso, a disceminação de informações corretas também tem resultados positivos no que diz respeito à diminuição da discriminação de pessoas que possuem o vírus.
As ações do Dezembro Vermelho são realizadas por empresas privadas e órgãos públicos. Entre as atividades de divulgação, estão a distribuição de laços vermelhos (símbolo da campanha) e de preservativos, organização de palestras informativas e a realização de testes rápidos de forma gratuita.
AIDS é a sigla em inglês para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. A doença, causada pelo vírus HIV, é caracterizada pelo enfraquecimento do sistema imunológico. A ação permite que os indivíduos fiquem mais vulnerável a outras doenças, como um simples resfriada a infecções mais graves, como o câncer.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam a AIDS não se transmite por meio de beijos, abraços e apertos de mão. Sexo desprotegido, seringa compartilhada e sangue infectado estão entre as principais formas de contágio da doença.
Embora os termos HIV e AIDS, muitas vezes, sejam confundidos como sinônimos, vale ressaltar que ser portador do vírus HIV não é a mesma coisa que ter AIDS. HIV é o vírus causador da AIDS, organismo esse que destrói células específicas (linfócitos T-CD4+) responsáveis por defender nosso corpo contra doenças.
O quadro da AIDS é caracterizado pelo baixo número de linfócitos em nosso organismo. Existem diversos casos em que pessoas não desenvolvem a doença, no entanto, uma vez infectada, o paciente viverá com o HIV para sempre.
Os sintomas iniciais da infecção por HIV podem ser confundidos com gripe, como moleza no corpo, febre e dor de garganta. Outros sinais que podem indicar infecção por HIV são dor no corpo e gânglios na virilha e axilas.
O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito por meio da coleta de sangue ou por fluido oral. No Dezembro Vermelho, a realização de exames laboratoriais e testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em poucos minutos, fazem parte das ações da campanha.
O diagnóstico é imprescindível para a realização do tratamento (terapia antirretroviral), que consiste na redução da carga viral, evitando assim, a diminuição do número de linfócitos no organismo. Além disso, quando a carga viral do HIV está baixo, o risco de transmissão da doença é reduzido.
Sabemos que toda campanha de conscientização precisa de um comprometimento da população para alcançar os objetivos das ações. No caso da AIDS, essa característica se torna ainda mais necessária, afinal, a principal forma de combate contra a doença é a prevenção.
O sexo seguro, ou seja, com o uso de preservativos continua sendo o método mais eficaz para prevenir não só a AIDS, como também outras doenças sexualmente trasmissíveis. E é claro: o preservativo deve ser usado do começo até o fim de qualquer relação sexual.
De fato, os avanços no acesso ao tratamento com antirretrovirais gerou uma diminuição do número de mortos causados pela doença, no entanto, é preciso se atentar à alta de casos no período entre 2010 e 2018 no Brasil.
A Filóo promove saúde, por isso, apoia a luta do combate à AIDS!
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