O Carnaval de Rua que conhecemos, gostamos e do qual sentimos falta mais uma vez não vai acontecer em 2022. Portanto, o glitter, aquela fantasia estilizada (ou improvisada mesmo) e o preparo físico para aguentar verdadeiras maratonas pelas ruas no seu bairro terão de esperar novamente. É triste, a gente entende. Mas é por uma causa que dá pra entender. Isso é o retrato do Carnaval na pandemia.
Afinal, ainda por conta da pandemia, a única fantasia recomendada de 26 de fevereiro a 1o de março (respondendo à clássica pergunta de “quando é o Carnaval”) é aquela que já usamos há dois anos. Duas alcinhas que encaixam atrás da orelha e que cobrem nariz, boca e queixo são o adereço que você vai ter que usar para frear de vez a disseminação do vírus da Covid-19. Ela mesma, a sempre companheira máscara (e de preferência, aquelas do tipo PFF 2 ou N95, que garantem muito mais segurança).
Claro que a diminuição de casos e as doses da vacina trouxeram um pouco mais de segurança e flexibilidade nas relações do dia a dia, mas a recomendação em todos os estados brasileiros continua sendo evitar aglomerações para diminuir a chance de contágio e o surgimento de novas variantes de coronavírus, desafogando o sistema de saúde e colaborando para que você e quem você gosta não adoeçam.
E não adianta argumentar que é possível adaptar e já começar a se perguntar “onde vai ter bloco de carnaval hoje”. Bloquinho, calor, marchinhas ou sambas típicos do Carnaval formam aquele cenário propício para contatos físicos, brincadeiras, beijos na boca e aquele compartilhamento de bebida – seja alcoólica ou não – mesmo que a folia não seja realizada em espaço fechado.
Mas eu amo Carnaval. O que vou fazer?
Nem tudo está perdido. Pelo menos os desfiles de escolas de samba devem acontecer, mas serão realizados em outras datas. Em São Paulo, vai rolar nos dias 16, 21, 22 e 23 de abril. Na Sapucaí, no Rio de Janeiro, a previsão de início do grupo especial é 22 de abril, com término no dia 30 de abril, que é quando deve rolar o desfile das campeãs.
Na Bahia, um dos grandes polos de concentração de festas nessa época do ano, as atividades a princípio estão todas suspensas. A Universidade Federal da Bahia (UFBA) inclusive lançou um comunicado com reflexões sobre o tema.
“O Carnaval é um evento cujas características de intensa movimentação de pessoas e grandes aglomerações, por tempo prolongado, apresentam todas as condições para o recrudescimento da incidência da Covid-19 com as consequências que podem advir. O argumento de que ocorre em espaço aberto, o que não é de todo verdadeiro, não se sustenta diante da magnitude da aglomeração, intenso e frequente contato interpessoal e alto risco de transmissão viral. Não será possível assegurar vacinação completa, nem o uso de máscara nem distanciamento dos participantes no Carnaval. Sem grande aprofundamento, relembre-se as ondas de gripes, conjuntivite e doenças diarreicas que ocorrem logo após o Carnaval na Bahia”, diz parte do documento.
Em casa pode?
Já sabemos que existem os foliões de carteirinha que estão mais do que em crise de abstinência por não poderem aproveitar o Carnaval de rua ou de salão como era antes e passaram mais de um ano perguntando “que dia é o Carnaval mesmo”. Pequenos encontros em lugares abertos, com o uso de máscara e demais medidas, podem ser uma saída interessante. Mas aí a dica é mesmo fugir dos pontos clássicos de aglomeração.
Se você quer curtir pelo menos em casa, também não adianta convidar aquele bando de amigos pra curtir o samba. Aproveite a companhia de quem já vive ou convive regularmente com você, amigos mais próximos ou do circuito familiar, mesmo quem não tem samba no pé, e coloque o som na vitrola ou na plataforma digital. Aí vale até abrir aquela cervejinha. Mas lembre-se das regrinhas básicas de evitar o consumo excessivo de álcool (e não dirigir após ingerir bebida alcoólica); alimentar-se bem e beber bastante líquido para evitar a desidratação.
Com todas essas precauções citadas, uma hora todos estarão imunizados e protegidos da Covid-19 e suas variações. Aí sim tudo voltará ao normal e poderemos, quem sabe, nos encontrar em breve por aí na avenida e provar o que é Carnaval de verdade. Combinado?
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