Conheça os tipos de câncer de mama e saiba identificá-los

Você sabia que existem diferentes tipos de câncer de mama? Este é um assunto de muita importância, que vem ganhando cada vez mais visibilidade nos últimos anos.
Conheça os tipos de câncer de mama e saiba identificá-los

Sumário

Por isso, durante o mês de outubro, ocorre a campanha chamada de Outubro Rosa, que busca conscientizar as pessoas sobre a importância do diagnóstico precoce da doença. 

Essa iniciativa visa informar e proteger milhares de pessoas. Quer entender mais sobre este assunto? Continue a leitura!

O câncer de mama é uma doença ocasionada por uma disfunção celular, que resulta na multiplicação e no crescimento de células anormais da mama, formando um tumor que pode se espalhar e invadir outros órgãos do corpo humano.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer, o câncer de mama é o câncer que mais afeta as mulheres. Em 2020, aproximadamente 2,3 milhões de novos casos foram diagnosticados no mundo. 

Entretanto, de maneira mais rara, o câncer de mama também pode afetar os homens, que representam cerca de 1% dos casos totais da doença. Ainda que seja incomum, é muito importante estar atento aos sinais. 

Alguns tipos de câncer de mama são mais comuns e, outros, representam menos de 10% de todos os diagnósticos. E, em alguns casos, o mesmo nódulo pode ser a combinação entre diferentes tipos da doença. 

Conheça um pouco mais sobre cada um desses tipos:

O carcinoma ductal in situ é um dos tipos de câncer de mama que se origina nas células do ducto, em glândulas transportadoras de leite. Neste caso, as células cancerígenas não traspassaram a membrana basal subepitelial.

Nesta variação, o tumor é considerado não-invasivo ou pré-invasivo e, se diagnosticado durante a fase in situ, a chance do quadro evoluir para uma metástase é extremamente baixa.

O carcinoma ductal invasivo é o mais comum entre os tipos de câncer de mama invasivos. 

Diferente do in situ, nesta variação, as células se originaram em um ducto mamário, mas foram capazes de romper as paredes do ducto, se espalhando para as outras partes da mama ou do corpo.

Nesse caso, o nódulo surge nos lóbulos produtores de leite. A variação in situ ocorre quando não há a invasão do tecido mamário — ou em um momento pré-invasivo.

Surge do mesmo jeito que o caso acima, contudo, o carcinoma lobular invasivo refere-se ao estágio em que as células cancerígenas infiltraram o tecido mamário.

A doença de Paget é um dos tipos de câncer de mama mais raros, representando de 1% a 3% dos diagnósticos totais. Neste caso, a doença surge no conjuntivo das mamas, se disseminando para as regiões do mamilo e aréola. 

Diferente dos outros tipos de câncer citados, neste caso, não há a ocorrência de nódulos. O câncer de mama inflamatório é bastante raro, representando cerca de 1% dos diagnósticos. 

Nesta variação, a doença tem como principal característica o bloqueio dos nódulos linfáticos, o que acarreta em um inchaço das mamas. 

Os angiossarcoma são menos de 1% dos tipos de câncer de mama diagnosticados. A variação surge nas células que revestem os vasos sanguíneos da mama, podendo envolver também o tecido mamário.

Em alguns casos, este tipo de câncer pode surgir após um tratamento de radioterapia realizado nesta região.

Outro tipo bastante raro é o tumor filoide, que ocorre no tecido conjuntivo. A maioria dos tumores filoide são benignos, mas ele também pode ser maligno.

Os principais tipos de câncer de mama podem ser percebidos através do autoexame e, caso o paciente note algo de diferente, deve procurar um médico.

É muito importante realizar o autoexame com frequência. Você pode fazê-lo em frente ao espelho, erguendo um braço e utilizando o outro para apalpar a região dos seios, axilas e pescoço. 

Essa é uma prática simples e que pode identificar alguns dos principais tipos de câncer de mama.

É necessário se atentar à alterações na assimetria entre as mamas, desvio ou inversão do mamilo, alteração na coloração e possíveis nódulos. Além disso, fique atento a sinais como:

Todo nódulo ou sintoma suspeito deve ser investigado por um médico especialista, capaz de pedir por exames como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética. 

A partir dos resultados destes exames, o patologista poderá pedir por uma biópsia, capaz de responder se esses resultados correspondem a algum dos tipos de câncer de mama, para que, assim, o médico possa concluir o diagnóstico.

De modo geral, alguns dos principais tratamentos envolvem cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e terapia biológica.

Contudo, somente a partir de uma avaliação cuidadosa e um diagnóstico preciso, o médico especializado poderá encaminhar a paciente para o melhor tipo de tratamento, levando em conta fatores como estadiamento, tipo de câncer, idade e estado menstrual (antes ou depois da menopausa), por exemplo.

Além do tratamento físico, é indispensável que a paciente tenha acesso a acompanhamento psicológico e uma rede de apoio que a auxilie durante todo o processo.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer, cerca de 30% dos casos podem ser prevenidos quando há uma rotina de hábitos saudáveis que envolvam: 

Acima dos 40 anos, é recomendado que todas as pessoas façam acompanhamentos anuais, mesmo que não haja histórico da doença na família.  

No caso de pacientes que tenham histórico na família, o médico poderá recomendar a rotina mais adequada ou medicamentos que auxiliem na prevenção. 

Agora que você já conhece os tipos de câncer de mama, compartilhe essas informações sobre o autoexame e prevenção! Nos acompanhe também nas redes sociais e não perca nenhuma novidade.

Quer iniciar os cuidados com a saúde?

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